Mundo tem de cortar emissões em 50% até 2050, diz ONU
20:18 Posted In 2º AnoUm novo tratado da Organização das Nações Unidas (ONU) para combater as mudanças climáticas deveria ter por meta diminuir em 50% as emissões de gases do efeito estufa até 2050, disse dia 28, o principal representante da entidade para a área de combate ao aquecimento global.
Autoridades importantes de 190 países vão se reunir entre os dias 31 de março e 4 de abril, em Bangcoc, para a sessão de abertura de um processo de dois anos voltado à elaboração de um novo pacto global de combate às mudanças climáticas, capaz de substituir o Protocolo de Kyoto.
Yvo de Boer, chefe do Secretariado para as Mudanças Climáticas da ONU, afirmou que, segundo estudos do Painel do Clima da entidade, as emissões de gases do efeito estufa devem atingir seu pico dentro de 10 a 15 anos para depois caírem em 50% até a metade do século a fim de evitar os efeitos mais dramáticos do aquecimento.
"Essa, para mim ao menos, é a medida do sucesso", disse, acrescentando que essas metas deveriam servir de pedras fundamentais para o tratado que se debaterá nos próximos meses e cuja assinatura está prevista para ocorrer em dezembro de 2009, em Copenhague. "Isso, porém, não será fácil."
As emissões de gases responsáveis por reter calor, gases esses resultantes em grande parte da queima de combustíveis fósseis, estão aumentando rapidamente apesar dos esforços para evitar o aquecimento, um fenômeno capaz de tornar mais comuns enchentes, doenças, deslizamentos de terra e ondas de calor, além de elevar o nível dos oceanos.
De Boer acrescentou que as metas intermediárias, tais como as de 2020 para os países desenvolvidos, seriam mais difíceis de serem negociadas do que as metas de longo prazo, que seriam cumpridas pelas futuras gerações. "A dificuldade maior está no meio-termo", afirmou.
A China, que atingiu o nível dos EUA como maior emissor mundial de gases do efeito estufa, pediu aos países ricos, em um comunicado enviado ao encontro de Bangcoc, que cumpram as diretrizes acertadas no ano passado de cortar suas emissões, até 2020, para patamares 25 a 40 por cento inferiores aos de 1990.
As negociações em Bangcoc são as primeiras de uma série que deve se encerrar em dezembro de 2009 com um pacto do qual participariam todos os países do mundo.
O Protocolo de Kyoto obriga 37 países ricos a cortarem suas emissões até 2008-2012 para um patamar 5 por cento inferior ao de 1990. Os EUA não assinaram esse tratado.
O presidente norte-americano, George W. Bush, argumentou que o acordo diminuiria a oferta de trabalho dentro dos EUA e que teria errado ao eximir os países em desenvolvimento das metas compulsórias de corte.
As negociações em Bangcoc devem estipular os detalhes sobre o processo previsto para ocorrer neste ano, centrando-se na diminuição das emissões, em novas tecnologias conservacionistas, na ajuda para que países pobres adaptem-se às mudanças climáticas e novas linhas de crédito e de investimento. Depois do evento em Bangcoc, haverá encontros da ONU em junho, em agosto e em dezembro deste ano.
Autoridades importantes de 190 países vão se reunir entre os dias 31 de março e 4 de abril, em Bangcoc, para a sessão de abertura de um processo de dois anos voltado à elaboração de um novo pacto global de combate às mudanças climáticas, capaz de substituir o Protocolo de Kyoto.
Yvo de Boer, chefe do Secretariado para as Mudanças Climáticas da ONU, afirmou que, segundo estudos do Painel do Clima da entidade, as emissões de gases do efeito estufa devem atingir seu pico dentro de 10 a 15 anos para depois caírem em 50% até a metade do século a fim de evitar os efeitos mais dramáticos do aquecimento.
"Essa, para mim ao menos, é a medida do sucesso", disse, acrescentando que essas metas deveriam servir de pedras fundamentais para o tratado que se debaterá nos próximos meses e cuja assinatura está prevista para ocorrer em dezembro de 2009, em Copenhague. "Isso, porém, não será fácil."
As emissões de gases responsáveis por reter calor, gases esses resultantes em grande parte da queima de combustíveis fósseis, estão aumentando rapidamente apesar dos esforços para evitar o aquecimento, um fenômeno capaz de tornar mais comuns enchentes, doenças, deslizamentos de terra e ondas de calor, além de elevar o nível dos oceanos.
De Boer acrescentou que as metas intermediárias, tais como as de 2020 para os países desenvolvidos, seriam mais difíceis de serem negociadas do que as metas de longo prazo, que seriam cumpridas pelas futuras gerações. "A dificuldade maior está no meio-termo", afirmou.
A China, que atingiu o nível dos EUA como maior emissor mundial de gases do efeito estufa, pediu aos países ricos, em um comunicado enviado ao encontro de Bangcoc, que cumpram as diretrizes acertadas no ano passado de cortar suas emissões, até 2020, para patamares 25 a 40 por cento inferiores aos de 1990.
As negociações em Bangcoc são as primeiras de uma série que deve se encerrar em dezembro de 2009 com um pacto do qual participariam todos os países do mundo.
O Protocolo de Kyoto obriga 37 países ricos a cortarem suas emissões até 2008-2012 para um patamar 5 por cento inferior ao de 1990. Os EUA não assinaram esse tratado.
O presidente norte-americano, George W. Bush, argumentou que o acordo diminuiria a oferta de trabalho dentro dos EUA e que teria errado ao eximir os países em desenvolvimento das metas compulsórias de corte.
As negociações em Bangcoc devem estipular os detalhes sobre o processo previsto para ocorrer neste ano, centrando-se na diminuição das emissões, em novas tecnologias conservacionistas, na ajuda para que países pobres adaptem-se às mudanças climáticas e novas linhas de crédito e de investimento. Depois do evento em Bangcoc, haverá encontros da ONU em junho, em agosto e em dezembro deste ano.